quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma carta de Navalha para Zé Pelintra da Encruzilhada


 Uma carta de Navalha para Zé Pelintra da Encruzilhada

Nasci no norte, e criei na lapa e me apaixonei aos 21 anos ...
Por um menino da encruzilhada, que tentou me fazer de otária,entrou em meu coração sem pedir permissão, mas foi com minha navalha que briguei por seu coração...
Sempre fui respeitada e você um enrolador um conversa fiada, eu uma malandra enfeitada e você um vacilão arrumado,eu uma irmã decente e você um metido a enrolar gente...
Quantas vezes pensei que estava com o grande amor da minha vida, mais levava todas as noites para minha casa um vagabundo...Não te odeio, mais lhe desprezo, mais como me traíste varias vezes, FINGIDO!
 Na ponta da minha navalha existirá sempre um risco representando sua encruzilhada e em meu peito uma fechadura sem chave, Pois em seu buraco, No dia de sua morte... Eu a enterrei com você E como você não tenho mais coração eu também não tenho mais emoção, como você não pode mais dormir eu também deixei de sonhar, e você vai sempre existir, mais para mim será apenas mais um Zé...
Amarei todos!!!Menos você...
Olharei tudo, nunca verei você!!!Sempre se lembrará de mim como uma mulher que passou por sua vida e deixou essas palavras fatais: "
 Chamo-me Maria Navalha, que morreu por causa de um Zé qualquer, sem nome,sem endereço, Que só pensava em mulher"...
Sou “feliz por ser um aparelho de Maria Navalha da lapa”

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