Uma carta
de Navalha para Zé Pelintra da Encruzilhada
Nasci no norte, e criei na lapa e me apaixonei aos 21 anos ...
Nasci no norte, e criei na lapa e me apaixonei aos 21 anos ...
Por um menino da
encruzilhada, que tentou me fazer de otária,entrou em meu coração sem pedir
permissão, mas foi com minha navalha que
briguei por seu coração...
Sempre fui respeitada e você
um enrolador um conversa fiada, eu uma malandra enfeitada e você um vacilão
arrumado,eu uma irmã decente e você um metido a enrolar gente...
Quantas vezes pensei que
estava com o grande amor da minha vida, mais levava todas as noites para minha
casa um vagabundo...Não te odeio, mais lhe desprezo, mais como me traíste
varias vezes, FINGIDO!
Na ponta da minha navalha existirá sempre um
risco representando sua encruzilhada e em meu peito uma fechadura sem chave,
Pois em seu buraco, No dia de sua morte... Eu a enterrei com você E como você
não tenho mais coração eu também não tenho mais emoção, como você não pode mais
dormir eu também deixei de sonhar, e você vai sempre existir, mais para mim
será apenas mais um Zé...
Amarei todos!!!Menos você...
Olharei tudo, nunca verei
você!!!Sempre se lembrará de mim como uma mulher que passou por sua vida e
deixou essas palavras fatais: "
Chamo-me Maria Navalha, que morreu por causa
de um Zé qualquer, sem nome,sem endereço, Que só pensava em mulher"...
Sou “feliz por ser um
aparelho de Maria Navalha da lapa”
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